sábado, 27 de novembro de 2010
Agradeça!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Espere pelo abacate!
Por isso, me permiti algum tempo de reflexão (e de mudança no visual do blog também) no sentido de reforçar a ideia de ter um instrumento virtual que abençoe, edifique o leitor. E foi aí que me veio à memória a história do abacate...
Estes dias, nosso vizinho deixou que pegássemos um monte de abacates no pé abarrotado da casa dele. Eu AMO abacate e fiquei animada... comi amassado, na vitamina, com granola, puro e fiz até sorvete. Tudo tão gostoso, tão bom que eu já não lembrava do gosto amargo que o abacate pode ter...
Há vários meses, mais ou menos um ano, quando eu ainda morava com meus últimos anfitriões, tive uma experiência com um abacate que muito me ensinou sobre a vida.
Os donos da casa foram à feira e trouxeram abacates. Eles estavam todos bem verdes e era preciso esperar dias para que ficassem bons. Sem o truque de enrolar no jornal ou num pano eu apenas esperei até que eles amadurecessem por conta própria. Todos os dias eu ia lá, dava uma apertadinha e decidia esperar mais um dia. Até que finalmente eu cansei... Apertei, apertei, apertei praticamente forçando a pobre fruta a estar madura e tive certeza de que aquela era a hora! Yes! Eu finalmente teria meu tão desejado abacate!
Dentro de mim, bem no fundo, eu sabia que ele ainda estava verde, mas dei total liberdade à minha teimosia, ignorando qualquer voz interior mais sábia. Peguei uma faca e pum! Parti-lo no meio. Quando peguei a colher para remover o caroço e a polpa, fui tão malsucedida*!! A polpa, grudada à casca, resistia a qualquer movimento. Tive que usar a faca para descascar o abacate. Pois é, alguém já ouviu falar que abacate se descasca? Nem eu.
A polpa geralmente cremosa e macia por conta do alto teor de lipídios da fruta estava dura e seca... O gosto era insuportável. Definitivamente, não dava pra comer amassadinho... E dando mais espaço ainda à minha teimosia pensei: "Se o garfo não consegue, o liquidificador consegue!" Bati o tal abacate e confesso que nunca tinha bebido um líquido tão ruim... Era amargo e azedo ao mesmo tempo, daqueles que travam a língua, sabe?
O resultado foi um belo e promissor abacate indo ralo abaixo, junto com meu imenso desejo de comer aquela fruta verdinha. Enquanto lavava o liquidificador, entendi que poderia aprender uma grande lição nisso tudo.
Nós temos muitos desejos no coração. Coisas sobre as quais sonhamos, mas que parecem que nunca vão se tornar realidade. Planos traçados que se enterram sob uma papelada de pendências e problemas... E nada nos resta a não ser esperar, esperar, com muita paciência.
Então, vem a tal ansiedade, a incredulidade e todas as suas parceiras insalubres e nos convencem de que, na verdade, não é preciso esperar tanto assim. Ora, se o que pedimos está tão perto, a palmos do nosso nariz, por que não avançar de uma vez??? Afinal, num mundo tão rápido, quem espera bobo é.
Mas é aí que damos de cara com o gosto amargo de um sonho imaturo, um plano abstrato, um desejo esvaído. Simplesmente porque não soubemos esperar a hora certa, a hora em que apreciaríamos cada parte deliciosa do que tanto esperamos. E talvez, pode ser que tenhamos perdido a chance e a estação dos abacates tenha terminado.
A Palavra de Deus nos dá claras evidências, bem como faz a nossa caminhada cristã, da incontestável fidelidade do nosso Pai. Se Ele fala, Ele cumpre, Ele faz. Jeremias fala assim:
Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Jeremias 29.11
Se você está no tempo de plantar e não de colher, de chorar e não de sorrir, de esperar e não de receber, alegre-se! O seu PAI tem um momento especial reservado só pra vc!!!
*Como se escreve? Hífen ou não????
terça-feira, 25 de maio de 2010
Saudade, saudade, saudade... pra quê você existe?
No mês passado fiz uma visita bastante especial à mais nova integrante da família: senhorita Anna Banana (sim, o apelido fui em quem criou e já pegou!). Ela é linda, singela, fofa, cheirosa, gostosa, esperta e tudo mais que uma tia coruja poderia esperar e desejar. Valeu tanto a pena! E não só pela Anna, mas por toda a família. Fazia mais de 3 anos que não nos juntávamos, os seis: papai, mamãe, eu, Talita, Sarah e Isaac. Foi, com toda a certeza, um grande presente de Deus.
Mas aí, chegou o dia de voltar e a tristeza bateu forte. Voltar pra quê? O que é mesmo que estou fazendo no Brasil?? A nostalgia foi geral e ninguém conteve suas lágrimas no dia do meu retorno... Foi muito, muito "sad", como diria o Isaac.
Daí, passados 20 dias do meu retorno, chega o dia de comemorar mais um aniversário e aquela tristeza proveniente do saudosismo tomou conta de mim de novo. Já comecei o dia chorando, chorando, chorando...
E com tantas emoções em menos de mês eu reservei uns minutos pra pensar nessa tal saudade. Numa vida nômade a saudade é simplesmente inevitável. Então, se não se pode destruí-la, é preciso aprender a conviver com ela...
Indo mais fundo, me lembrei de um teste que fiz sobre as cinco linguagens do amor. Pra quem nunca ouviu falar, um psicólogo cristão americano chamado Gary Chapman escreveu esse livro há muitos anos (talvez até mais que uma década) explicando sobre cinco principais linguagens de amor que ele acredita que nós falamos. Para ele, um dos segredos para um relacionamento bem-sucedido é descobrir que linguagem a pessoa com quem estamos nos relacionando fala e deixar que ela saiba a nossa. Só assim podemos compreender que dizer "eu te amo" pra quem fala uma linguagem de "atos de serviço" não significa quase nada se comparado a levar o lixo pra fora ou ajudar a arrumar a casa. As cinco linguagens são: palavras de afirmação, atos de serviço, tempo de qualidade, toque físico e proximidade, dar e receber presentes.
Há uns 2 anos, quando eu estava bem interessada no assunto, fiz o teste e descobri que a minha linguagem primária é "tempo de qualidade" e depois "toque físico". Refiz o teste essa semana e continuo a mesma Késia de 2 anos atrás...
Ok, mas o que é que isso tem a ver? O que tem a ver é que depois que pensei nas linguagens de amor é que descobri porque eu sofro tanto com a saudade. Às vezes, é possível dar e receber "palavras de afirmação" e "presentes" à distância, ou mesmo "servir" alguém. Dependendo da pessoa, um tempinho num chat, msn, gtalk ou telefone também pode significar "tempo de qualidade", mas "toque físico" à distância é totalmente impossível. Ainda não inventaram um abraço virtual.
E por isso é que eu sofro, sofro com essa saudade avassaladora... e não é só saudade da família ou de quem mora a milhares de quilômetros de distância... é saudade de quem se foi e não volta mais... de quem está perto, mas tão distante... de quem um dia era, mas não é mais...
Saudade de gastar tempo conversando, passeando, comprando, brincando, ouvindo música, lendo, fazendo nada, tocando... Saudade de abraçar, beijar, andar de mãos dadas, encostar a cabeça no ombro...
............
Faz tempo que falei que o intuito desse blog é sempre escrever palavras edificantes e não ficar contando historinhas da minha vida que não farão diferença alguma pra quem lê... E é depois de fazer esse desabafo todo que eu prentendo finalizar o texto com um encorajamento recorrente:
Vamos buscar a fonte que sacia a saudade, a carência, a necessidade. Quanto menos dEle nós temos, mais difícil fica enfrentar qualquer tipo de adversidade, seja ela pequenininha ou não. E eu sei que a razão de um aumento tão grande na intensidade da minha dor é justamente porque eu tenho me deixado levar pelo desânimo, falta de força, de coragem, de fé, de vontade.
Eu quero dar um basta nisso e convidá-lo a fazer isso também. Vamos nos esforçar, prosseguindo para o Alvo, falando nossas linguagens de amor para Ele. Se a minha é "tempo de qualidade", então nada mais óbvio que reservar tempos especiais com o Senhor para expressar a Ele meu amor e gratidão.
Pra quem quiser fazer o testezinho, eu achei um em inglês que é em .asp, então é mais prático. Mas se vc digitar "cinco linguagens de amor teste" no google vai achar uns sites que têm os testes manuais mesmo (você tem que ter um papelzinho e contar sua pontuação), mas com a mesma validade, eu creio.
Desculpem novamente a demora em postar. Prometo que vou tentar (de novo) ser mais frequente. E por favor, orem por mim nessa fase de extrema carência e saudosismo!
Ah, aí vai uma foto da Anna Banana pra vcs babarem...
Obs.: MUITO OBRIGADA, de verdade, pelos emails, scraps e telefonemas ontem. Foram muito especiais!
terça-feira, 30 de março de 2010
Quanto vale?
Eu creio que faça parte do senso comum a certeza de que valorizamos mais aquilo que perdemos. Podem ser coisas, pessoas, relacionamentos, oportunidades... Basta perder para reconhecer que tínhamos algo precioso em mãos e desperdiçamos.
Por que será que isso acontece????? Por que nós não conseguimos enxergar, enquanto temos, o valor do que temos?
Eu nasci e cresci ouvindo um monte de histórias da bíblia, musiquinhas que falavam de Jesus, decorando versículos para as gincanas de EBD/EBF, aprendendo a me relacionar com Deus.
Contudo, há muita gente por aí que nem sabe do que eu tô falando. Gente que vive na incredulidade, tentando encontrar paz em si mesmo, na natureza ou no que quer que seja. Gente que vive na ignorância, que nunca ao menos ouviu falar de um Salvador que as ama. Gente que vive ansiosa, angustiada, procurando Deus em tudo o que encontra por aí, menos em Jesus.
Essas pessoas não possuem o bem mais precioso do mundo! Muitas vivem em busca de uma razão, de um preenchimento e têm, tantas vezes, suas buscas totalmente frustradas...
Mas nós não. Nós temos um relacionamento pessoal com Jesus. Nós falamos com Ele, perguntamos sobre o que Ele tem em seu coração pra nós, adoramo-lo com as mais belas canções, nos reunimos com outros crentes e reafirmamos nossa fé publicamente. Que privilégio, não?
Sim, é um grande privilégio. Mas é um privilégio ao qual não damos valor. Quantas vezes nós desprezamos esse amigo que está lá, sempre perto. Quantas vezes nós damos valor às coisas do mundo (porque não as temos) e nos esquecemos que o tesouro de Deus está bem aqui, dentro de nós?
Eu refleti nisso e pensei que eu não quero ser mais uma que não valoriza o que tem pra dar valor ao que já perdeu. Eu quero, todos os dias, reconhecer o valor de uma amizade com o criador do Universo. Eu quero reconhecer o valor de sua presença, de sua voz, de seu tempo para mim.
Meu encorajamento hoje é esse: valorize o que você tem! Não menospreze a vida cristã e a intimidade com o Todo-Poderoso. Isso é o que de mais precioso nós podemos ter!
E falando em valor, quero compartilhar com vocês um vídeo que fiz para homenagear todos os meus amigos. Alguns deles não aparecem aí simplesmente por não termos fotos juntos, mas isso não significa que não sejam especiais para mim.
Fiz o vídeo há uns 2 meses e não tinha tido a oportunidade de postar (tô sem meu computador há mais de um mês!!!), mas espero que vocês gostem. Eu demorei hooooras pra terminar!!!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Martela, martela, martela!
"tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus" Filipenses 1.6
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
O que você quer: seu caráter ou suas bênçãos?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Pratique a presença de Deus
O Senhor seu Deus vai com você; Ele nunca o deixará nem o abandonará. Dt. 31.6
- Imagine o Senhor em pé ou sentado próximo a você onde quer que você esteja. De fato, Ele está lá - você não está imaginando-o nenhum pouco, você está reconhecendo sua presença
- Ele vai onde você vai e vê o que você vê. Uma vez que você percebe que Ele está com você independente de qualquer coisa, você não vai querer ir onde você não deveria.
- Pare para considerar que Ele está ouvindo cada palavra que você diz e escutando tudo o que é dito para você. Você vai se pegar evitando fofoca, coisas profanas e conversas que não o agradam.